Dia 25, à tarde, geralmente, lá em casa, refastela-se no sofá, de barriguinha cheia, a ver TV. No entanto, ontem, o Sol após o almoço atraiu-me para a janela, para aquecer. Reparei nas familias carregadas a entrar nas várias casas. Costuma ser uma das poucas alturas em que a minha rua fica sem lugar para estacionar. Contudo, a minha visão parou nos caixotes do lixo, cheios de sacos à volta com papeis de embrulho. Nada disto seria de diferente, nesta altura, a não ser um Sr. que abria os sacos e vasculhava o seu conteúdo. Parei uns minutos para o observar. Reparei que ele, de um saco enorme, conseguia achar montes de objectos ainda novos: pratos, copos, brinquedos, etc. Adivinham o que eram? Prendas de Natal! Algumas ainda meio embrulhadas que o Sr. aproveitava. Chamei a minha mãe. Ela contou-me que o homem fazia sempre aquilo todos os Natais. Depois, ia vender as coisas que encontrava na Feira da Ladra e surpreendentemente fazia muito dinheiro. É incrivel, que isto aconteça num país qu...