André tinha um sonho. Adorava brincar ao ar livre, nos jardins e parques da cidade. Gostava de saltar de pedra em pedra, como se estivesse a jogar na calçada portuguesa, mas, sempre que o fazia, sentia-se um bocadinho triste. E sabem o que o fazia sentir-se assim? O lixo espalhado pelo chão. André gostaria de ter uma vassoura mágica que varresse tudo ou uma borracha gigante que apagasse o lixo e um pincel para voltar a colorir de verde os jardins e de cinzento os passeios. Não conseguia perceber por que razão as pessoas deitavam lixo no chão quando havia caixotes espalhados pela cidade. Gostava de pensar que as pessoas não podiam ser tão descuidadas assim. Imaginava que existia um monstro do lixo que, ao tentar comer o lixo dos caixotes, deixava cair pelo chão pacotes de sumo, latas de cerveja e muitas outras coisas. Certo dia, na escola, a professora pediu a todos que desenhassem o que gostariam de ser quando fossem grandes e escrevessem um pequeno texto sobre isso como trabalho de ca...
Comentários
Muito se escreve e especula, sobre as maravilhas do cérebro. Ele pode potenciar todos os nossos sentimentos… O exercício de olhar para nós, para o nosso eu, depende da força e espiritual de cada um. Estaremos preparados para enfrentar, o que reservámos para nós mesmos?
Há um exercício que quero partilhar… De Nov 05 a Fev 06 lutei pela tomada de decisões que iriam condicionar em muito o meu futuro. A forma encontrada foi passar em revista o meu passado (como se estivesse a ler o meu próprio diário), e pensar no que queria para o meu futuro. O resultado foi uma viragem de 360º…
Olhar para nós pode ser muito difícil, mas acreditem que o resultado pode ser ainda mais difícil, e certamente, ganhamos muito enquanto pessoas.
Boas reflexões!!!