André tinha um sonho. Adorava brincar ao ar livre, nos jardins e parques da cidade. Gostava de saltar de pedra em pedra, como se estivesse a jogar na calçada portuguesa, mas, sempre que o fazia, sentia-se um bocadinho triste. E sabem o que o fazia sentir-se assim? O lixo espalhado pelo chão. André gostaria de ter uma vassoura mágica que varresse tudo ou uma borracha gigante que apagasse o lixo e um pincel para voltar a colorir de verde os jardins e de cinzento os passeios. Não conseguia perceber por que razão as pessoas deitavam lixo no chão quando havia caixotes espalhados pela cidade. Gostava de pensar que as pessoas não podiam ser tão descuidadas assim. Imaginava que existia um monstro do lixo que, ao tentar comer o lixo dos caixotes, deixava cair pelo chão pacotes de sumo, latas de cerveja e muitas outras coisas. Certo dia, na escola, a professora pediu a todos que desenhassem o que gostariam de ser quando fossem grandes e escrevessem um pequeno texto sobre isso como trabalho de ca...
Comentários
Mas sejamos o que pudermos ser...
Beijinhos!!!!
só tenho pena que só me calhem as desilusóes...
entre nós
ser o que se não é
e passar por sê-lo
faz parte da rotina
caiu no lugar comum
mas não deixa de ser menos ruim
porque basta uma palavra
um gesto em falso
para cair a máscara
e deitar por água abaixo
esse esforço louco
de tentar enganar os outros
parte do tempo
quando se enganam a eles próprios
o tempo todo
*beijinho*
Claro que há desilusões mas o que não pode acabar é a esperança para continuar...
pontos_nos_psis,
é verdade, mas o sonho é uma força muito poderosa, dá coragem e aumenta a auto-confiança...
Alexandre e anónimo,
há muitos que fingem e conseguem enganar até que num determinado momento são obrigados a provar o que valem...
Bjs