A culpa foi deles que, com base numa profecia e na observação das estrelas, resolveram partir para venerar e dar o que consideravam mais precioso ao “Salvador”. Se objectivo era dar o que se considera mais importante, se deduz que, quem deu presentes é materialista. Seria cínica, se dissesse que preferia apenas um simples beijo ao invés daquela pulseira gira que recebi no Natal. Gostei das duas coisas. Este hábito da sociedade consumista é aproveitado até à exaustão para criar e inventar dias “especiais” para poder apelar ao “presente”. Há assim, o dia do pai, da mãe, dos avós, da criança e estes são os que eu me recordo agora. Devem existir mais de certeza. Se formos fiéis a todas estas datas e aos aniversários de todos que nos rodeiam, como é o meu caso, chegam ao fim do ano e observam, que a rubrica “gifts” é uma das mais “gordas” das despesas. A crise veio e instalou-se, pelo menos para aqueles que não correram desenfreadamente aos Saldos e contribuíram para os 643 milhões de euros...