Avançar para o conteúdo principal

Foram eles


A culpa foi deles que, com base numa profecia e na observação das estrelas, resolveram partir para venerar e dar o que consideravam mais precioso ao “Salvador”.
Se objectivo era dar o que se considera mais importante, se deduz que, quem deu presentes é materialista.
Seria cínica, se dissesse que preferia apenas um simples beijo ao invés daquela pulseira gira que recebi no Natal. Gostei das duas coisas.
Este hábito da sociedade consumista é aproveitado até à exaustão para criar e inventar dias “especiais” para poder apelar ao “presente”. Há assim, o dia do pai, da mãe, dos avós, da criança e estes são os que eu me recordo agora. Devem existir mais de certeza.
Se formos fiéis a todas estas datas e aos aniversários de todos que nos rodeiam, como é o meu caso, chegam ao fim do ano e observam, que a rubrica “gifts” é uma das mais “gordas” das despesas.
A crise veio e instalou-se, pelo menos para aqueles que não correram desenfreadamente aos Saldos e contribuíram para os 643 milhões de euros gastos entre o dia 27 de Dezembro o dia 02 de Janeiro (http://economico.sapo.pt/noticias/portugueses-gastaram-643-milhoes-no-arranque-dos-saldos_108083.html). E para estas pessoas, que já não sabem aonde cortar mais, não deixem de ir às festas de aniversário, apenas para não gastar no jantar e dar presente. Juntem o grupo de amigos e família e dêem uma prenda única. Sempre é melhor que passar a dar lembranças dos chineses ou das lojas dos trezentos.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Felicidade

A Felicidade não se conquista, aprende-se!

O sonho do André

André tinha um sonho. Adorava brincar ao ar livre, nos jardins e parques da cidade. Gostava de saltar de pedra em pedra, como se estivesse a jogar na calçada portuguesa, mas, sempre que o fazia, sentia-se um bocadinho triste. E sabem o que o fazia sentir-se assim? O lixo espalhado pelo chão. André gostaria de ter uma vassoura mágica que varresse tudo ou uma borracha gigante que apagasse o lixo e um pincel para voltar a colorir de verde os jardins e de cinzento os passeios. Não conseguia perceber por que razão as pessoas deitavam lixo no chão quando havia caixotes espalhados pela cidade. Gostava de pensar que as pessoas não podiam ser tão descuidadas assim. Imaginava que existia um monstro do lixo que, ao tentar comer o lixo dos caixotes, deixava cair pelo chão pacotes de sumo, latas de cerveja e muitas outras coisas. Certo dia, na escola, a professora pediu a todos que desenhassem o que gostariam de ser quando fossem grandes e escrevessem um pequeno texto sobre isso como trabalho de ca...

Semelhanças

Aiii...começo a preocupar-me com algumas das semelhanças com os meus pais, estou a ficar com o maior defeito da família: o esquecimento!!! Roupa esquecida na máquina de lavar???? Que coisa, os genes, acabamos por ficar com uma mistura dos do pai e dos da mãe e com a idade começam a tornar-se mais evidentes.