Em dia de arrumações descobri, numa velha caixa, um exemplar do jornal da minha antiga Escola Preparatória Damião de Góis, "O Ponto", datado Maio de 1991, com um texto meu.
Vejam a inocência!!!!
Peça inacabada "A primavera"
O pano abriu-se e começou a apresentação dos actores da peça teatral do jardim Paraíso.
- Eu sou o Amor-Perfeito e gostam de me oferecer aos namorados.
-E eu sou o Malmequer, todos gostam de me consultar sobre os amores.
-Eu sou a Rosa, dos amores, do carinho e da fraternidade.
-Olá! Sou o Cravo da Paz e muitas pessoas me usam no dia 25 de Abril, dia da revolução.
-Oi! Eu sou a Hortência ou Novelos-da-China. Chamem-me como quiserem, sou muito vaidosa.
A apresentação está no fim; a peça vai começar e o crisântemo sem aparecer. Estavam todos preocupados quando ele apareceu todo "janota" e disse:
- Eu sou o Crisântemo, pouca gente me conhece e vou-me embora no Verão. Por isso, também me chamam Despedidas-de-Verão.
Como o tempo do espectáculo estava a acabar resolveram recitar um verso:
Somos seis flores
os Portugueses e
os apaixonados
usam-nos
desde a Revolução
para a Paz
e para a Paixão.
As flores qualquer que seja a sua cor e feitio têm todas os seus significados: umas são para oferecer, outras para usar em dias simbólicos mas todas significam esta expressão:
"Quem dá flor dá amor"
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beijinho