


Ai do alto,
ai de cima,
estendes o teu vestido,
as tuas saias,
molhas os pés,
suavemente.
Tocas-lhe,
deixas que ele te admire,
se ajoelhe à tua beira,
sinta o teu perfume matinal,
o teu brilho ao anoitecer.
És linda,
sabes que o és,
acordas confiante,
vives singela.
Adorada?
Sim, muito amada,
visitada, vivida, percorrida.
Idade?
Sim, e dai?
Os anos passam e a beleza permanece...
Comentários
aquele rio tejo, e tudo mais....
E as fotos estão óptimas. Gosto muito de fotografia.
Beijinhos!!!!
por este rumo
de brandos costumes
em que a vaidade e o ócio
reinam entre nós
a Lisboa que cantas
dos pregões das varinas
à luz apaixonante das sete colinas
não tarda e será uma sombra
da senhora que já foi
e o rio que um dia viu partir
naus e caravelas
em busca de sonhos e novos horizontes
amanhã não verá mais do que lodo e pontes
porque golfinhos e peixes não vivem de nomes
por mais belos que sejam
como é o Tejo
este comentário substitui o anterior, apaga-o por favor
Gostei das fotos.
Bjs
A sua poesia é terna e encantadora.
www.lusoprosecontras.blogspot.com