André tinha um sonho. Adorava brincar ao ar livre, nos jardins e parques da cidade. Gostava de saltar de pedra em pedra, como se estivesse a jogar na calçada portuguesa, mas, sempre que o fazia, sentia-se um bocadinho triste. E sabem o que o fazia sentir-se assim? O lixo espalhado pelo chão. André gostaria de ter uma vassoura mágica que varresse tudo ou uma borracha gigante que apagasse o lixo e um pincel para voltar a colorir de verde os jardins e de cinzento os passeios. Não conseguia perceber por que razão as pessoas deitavam lixo no chão quando havia caixotes espalhados pela cidade. Gostava de pensar que as pessoas não podiam ser tão descuidadas assim. Imaginava que existia um monstro do lixo que, ao tentar comer o lixo dos caixotes, deixava cair pelo chão pacotes de sumo, latas de cerveja e muitas outras coisas. Certo dia, na escola, a professora pediu a todos que desenhassem o que gostariam de ser quando fossem grandes e escrevessem um pequeno texto sobre isso como trabalho de ca...
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Bjs
quem é que nunca sentiu
o calor do chão
chegar dos pés às mãos
em menos de nada
quem é que nunca se viu
entregue ao poder da imaginação
voar por entre irmãs e irmãos
com asas de fada
quem é que nunca esteve
no meio de uma multidão
e mesmo assim não deixou de se sentir sozinho
quem é que nunca ficou
de fora de uma manifestação
e mesmo assim sentiu a companhia do zé-povinho
eu ?
com toda a certeza,não
não sou folha,pássaro nem monge
nem tão pouco ando lá perto do céu
mas entrego-me à vida de alma e coração
assim o sol me deixe chegar mais longe
do que a sorte de Ícaro elegeu
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