As raízes do medo habitam no subconsciente da mente. Quando agimos sem pensar. Evitamos fazer algo ou dizer alguma coisa sem saber porquê. Parece que existe uma corda atada a nós mesmos que nos impede e agarra.
Medroso é aquele que diz que não tem medo de nada, porque quem diz isto é porque se recusa a admitir as suas próprias fraquezas.
Admiro quem se questiona quando sente essa corda e consegue puxá-la com força. Às vezes, até a rebentar.
Aqueles que dizem que nada os faz temer, nem sequer lutam para vencer os seus receios e preferem esconder ou fazer de conta que os mesmos não existem.
Agarradas à minha terra,
Ao solo que diariamente piso,
Existem sem eu as criar,
Pairam sem eu saber porquê.
Mostram-se quando o desejam,
Revelam-se sem que possa impedir,
Persistem sem que possa lutar.
Ervas daninhas do subconsciente,
Semeadas pelo passado ou por alguém,
Sem que visse ou soubesse.
Tento arranca-las,
Atiro veneno para a sua morte,
Evito a sua reentrada.
Ensanguento as minhas mãos,
Magoo os meus braços,
Com a força que faço às tirar.
Renascem,
Insistem,
Aparecem como visita indesejada.
Porquê?
Quem foi?
O que vos fez existir?
Descoberto o mordomo,
Do assassínio,
Afio a minha faca,
Corto num só golpe,
O coração de quem um dia,
Me serviu a sopa que fez,
Uma parte de mim morrer.
E, para os mais pequenos, aprenderem a ter: Coragem de Voar
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