Avançar para o conteúdo principal

A crise da burguesia decadente

Pessimismo recheado de alertas,
De noticias desanimadoras sempre pintadas de escuro,
É uma crise já suficientemente dura para ser espicaçada.
Compreendo que é necessário informar e que as pessoas têm que se precaver do que para ai vêm e ponderar se a vida que levam é mesmo aquela que podem.
Cansa-me ver as notícias e ler os jornais! A troca de acusações políticas e as falências de empresas. Não há boas novas apenas histórias que se confirmam, se retorcem e se desmentem. Hoje quem não acompanha a informação perde-se. Os jornalistas parecem residentes de uma aldeia do interior em que o ditado: “Quem conta um conto acrescenta um ponto”, domina as novidades.
Ontem, numa caminhada no parque, passei várias vezes por uns idosos sentados num banco do jardim, que se queixavam do que virá mas sem certezas do que será porque ninguém sabe. Todos especulam. A frase: “Isto vai ficar pior”, domina as conversas.
O povo português é pessimista por natureza e pior gosta de o ser senão os jornalistas não se aproveitavam disso.
Penso que é preciso ter calma. Serão necessários sacrifícios mas não vamos entrar em guerra. Vamos é ter que fazer ginástica orçamental. Será difícil para quem tem pouco mas confesso que conheço muito boa gente que se habituou a viver acima das posses numa burguesia decadente.

Comentários

Eva Gonçalves disse…
E o que é curioso... é que esses que até ganham bem... pensam que ainda são classe média... e continuam a se queixar!!

Mensagens populares deste blogue

Felicidade

A Felicidade não se conquista, aprende-se!

O sonho do André

André tinha um sonho. Adorava brincar ao ar livre, nos jardins e parques da cidade. Gostava de saltar de pedra em pedra, como se estivesse a jogar na calçada portuguesa, mas, sempre que o fazia, sentia-se um bocadinho triste. E sabem o que o fazia sentir-se assim? O lixo espalhado pelo chão. André gostaria de ter uma vassoura mágica que varresse tudo ou uma borracha gigante que apagasse o lixo e um pincel para voltar a colorir de verde os jardins e de cinzento os passeios. Não conseguia perceber por que razão as pessoas deitavam lixo no chão quando havia caixotes espalhados pela cidade. Gostava de pensar que as pessoas não podiam ser tão descuidadas assim. Imaginava que existia um monstro do lixo que, ao tentar comer o lixo dos caixotes, deixava cair pelo chão pacotes de sumo, latas de cerveja e muitas outras coisas. Certo dia, na escola, a professora pediu a todos que desenhassem o que gostariam de ser quando fossem grandes e escrevessem um pequeno texto sobre isso como trabalho de ca...

Semelhanças

Aiii...começo a preocupar-me com algumas das semelhanças com os meus pais, estou a ficar com o maior defeito da família: o esquecimento!!! Roupa esquecida na máquina de lavar???? Que coisa, os genes, acabamos por ficar com uma mistura dos do pai e dos da mãe e com a idade começam a tornar-se mais evidentes.