Recordações de quem foi, ligações desfeitas pelo acaso ou infortúnio.
Que imagens ficam?
Que rostos memorizados?
Um beijo, um olhar, um adeus, um sorriso?
Sim, mas um só rosto. Só uma expressão facial.
E as marcas do tempo? Rosto de novo ou traços de vivências?
Isso interessa? Não. O que fica são os sentimentos.
O rosto é sempre igual. O daquele momento, daquele espaço de tempo que nos deixou a marca, o selo.
Recordar o passado é reviver os sentimentos, folhear os momentos, recolocar os peões mascarados com um só rosto em pedaços de histórias nem sempre iguais, alteradas pela memória e pintadas pela imaginação.
Participação tema de Abril Fábrica das letras: Rostos
Comentários
Obrigado Teresa, tens razão a imaginação dá cor ao passado