Avançar para o conteúdo principal

Sonhos doces


O Diário decidiu imaginar pequenas histórias acerca dos doces que nos brindam na noite de Natal e convida os leitores, caso o desejem, a publicar nos vossos blogs outros textos, opiniões, lendas relacionados com cada docinho.

Vamos dar asas aos doces de Natal!

Há muitos e muitos anos, numa casa portuguesa, uma avó pensava no que iria fazer para a ceia de Natal. Não havia dinheiro para prendas. Queria dar algo aos seus netos e não podia.
Deitava-se sempre a pensar no assunto. Certa noite, um dos seus netos chegou junto a si:
-Avó tive um pesadelo!
A avó com toda a sua calma e doçura:
-Acalma-te é só um sonho mau!
-Não quero dormir! – Soluçava o menino.
-Vamos fazer um jogo?
-Sim, claro!
-Vais deitar-te, pensar numa coisa que desejes muito e apenas nisso. Concentra-te em algo de bom e vais ver que o pesadelo não volta.
O menino assim fez.
No dia seguinte, na véspera do dia de Natal, a avó foi acorda-lo:
-Então meu menino! Tiveste bons sonhos?
-Sim avó! Sonhei que tu irias ficar sempre ao meu lado!
A senhora ficou comovida e então teve a ideia de fazer uns pequenos bolos fritos.
Nessa noite, ao colocar na mesa disse:
-Quando comerem um bolinho destes fechem os olhos e pensem no que gostariam de sonhar essa noite.
O menino que tinha tido um pesadelo afirmou logo:
-Avó vais dar-nos Sonhos.
-Sim meu menino! Sonhos de Natal.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Felicidade

A Felicidade não se conquista, aprende-se!

O sonho do André

André tinha um sonho. Adorava brincar ao ar livre, nos jardins e parques da cidade. Gostava de saltar de pedra em pedra, como se estivesse a jogar na calçada portuguesa, mas, sempre que o fazia, sentia-se um bocadinho triste. E sabem o que o fazia sentir-se assim? O lixo espalhado pelo chão. André gostaria de ter uma vassoura mágica que varresse tudo ou uma borracha gigante que apagasse o lixo e um pincel para voltar a colorir de verde os jardins e de cinzento os passeios. Não conseguia perceber por que razão as pessoas deitavam lixo no chão quando havia caixotes espalhados pela cidade. Gostava de pensar que as pessoas não podiam ser tão descuidadas assim. Imaginava que existia um monstro do lixo que, ao tentar comer o lixo dos caixotes, deixava cair pelo chão pacotes de sumo, latas de cerveja e muitas outras coisas. Certo dia, na escola, a professora pediu a todos que desenhassem o que gostariam de ser quando fossem grandes e escrevessem um pequeno texto sobre isso como trabalho de ca...

Semelhanças

Aiii...começo a preocupar-me com algumas das semelhanças com os meus pais, estou a ficar com o maior defeito da família: o esquecimento!!! Roupa esquecida na máquina de lavar???? Que coisa, os genes, acabamos por ficar com uma mistura dos do pai e dos da mãe e com a idade começam a tornar-se mais evidentes.