Atiro o chinelo para o chão,
Pijama ao ar,
Corro pelo varão,
Embalo-me a dançar.
Jogo o chapéu à testa,
Visto a t-shirt da treta,
Pego na minha vespa,
Parto à procura da festa.
Não quero saber onde vou,
Não penso sequer o que esta a dar,
Estou bem aonde estou,
Seja onde for esse estar.
Voltarei quando for,
De noite ou ao amanhecer,
Chegarei sem dor,
Porque vivo o que me apetecer.
Sou fruto da idade,
Frescura da juventude,
Vivo sem herdade,
No momento e desprovido de amiúde.
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