Carnaval, em latim "carne vale"
(não é uma promoção de nenhum hipermercado, nem um vale de compras), ou seja,
adeus à carne antecede a Quaresma (o período até à Páscoa e não o
jogador do FC Porto), aonde, segundo
a igreja católica, existiam 40 dias de jejum (não imposta pela troika, logo
apenas restringido a um determinado período).
O adeus à carne é comemorado
por um grande festim dedicado aos prazeres da carne (agora percebo as meninas
desprovidas de roupa a dançar o samba).
O Carnaval é usado para, de
certa forma, exorcizar e satirizar todos os campos da atualidade e sempre o foi
ao longo do tempo. Admiro a criatividade dos organizadores dos desfiles, no
entanto, depois de alguns anos a ver os carros alegóricos reparo que, no fundo no
fundo, e dada a teoria de evolução humana (errar, aprender e voltar a fazer o
mesmo para não esquecer) alguns deles
só precisam de um ligeiro ajuste.
Após elaborar uma pesquisa
no tempo (na internet), deparei-me com uma fotografia do meu cartoonista português preferido:
Rafael Bordalo Pinheiro em que podemos comprovar a evolução da sociedade, no
nosso caso a portuguesa. Se eu visse este carro alegórico hoje, apenas fazia
umas atualizações: pintava a cores e tirava o "l" de alegórico.
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