Era uma vez uma macaquinha chamada Nanas que vivia com os seus pais numa árvore do parque florestal. Todos os dias, brincava com os seus amigos e com a sua mãe. Gostavam muito de construir coisas com as folhas e ramos da árvore, inventar histórias e jogos.
Um dia, a sua mãe, ao tentar apanhar uma folha, desequilibrou-se e magoou-se. Caiu da árvore abaixo e espetou um ramo na sua barriga.
Por causa disso, teve que ir ao veterinário do parque, que decidiu que ela precisava de uma cirurgia para tirar os restos do ramo.
A Nanas ficou sem a sua mãe. Naquela noite, a macaquinha tentou adormecer, mas faltava a história, o mimo e até a canção que a sua mãe costumava cantar, que já não ouvia há algum tempo e que lhe apetecia ouvir. O seu pai contou uma história e deu muito carinho, mas não era suficiente.
– Pai, sinto falta da mãe! – dizia a Nanas.
– Eu sei, minha querida. É só por uns dias. Não tarda, está cá outra vez.
– Pai, e se ela não voltar?
– Claro que volta!
– Pai!
– Sim, filha?
– A mãe disse que está sempre comigo!
– Ai é? Como?
– Ela está sempre comigo no meu coração, portanto eu vou cantar a canção com ela:
– Lá fora as estrelas brilham,
E as estrelas passeiam devagar,
O Sol já faz um soninho e a lua vai fazer ó ó,
E a Nanas vai dormir, vai sonhar, vai crescer....
Então, o sono chegou. E, finalmente, a Nanas dormiu um sono profundo.
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