Avançar para o conteúdo principal

A história da macaquinha Nanas

Era uma vez uma macaquinha chamada Nanas que vivia com os seus pais numa árvore do parque florestal. Todos os dias, brincava com os seus amigos e com a sua mãe. Gostavam muito de construir coisas com as folhas e ramos da árvore, inventar histórias e jogos.

Um dia, a sua mãe, ao tentar apanhar uma folha, desequilibrou-se e magoou-se. Caiu da árvore abaixo e espetou um ramo na sua barriga.

Por causa disso, teve que ir ao veterinário do parque, que decidiu que ela precisava de uma cirurgia para tirar os restos do ramo.

A Nanas ficou sem a sua mãe. Naquela noite, a macaquinha tentou adormecer, mas faltava a história, o mimo e até a canção que a sua mãe costumava cantar, que já não ouvia há algum tempo e que lhe apetecia ouvir. O seu pai contou uma história e deu muito carinho, mas não era suficiente.

– Pai, sinto falta da mãe! – dizia a Nanas.

– Eu sei, minha querida. É só por uns dias. Não tarda, está cá outra vez.

– Pai, e se ela não voltar?

– Claro que volta!

– Pai!

– Sim, filha?

– A mãe disse que está sempre comigo!

– Ai é? Como?

– Ela está sempre comigo no meu coração, portanto eu vou cantar a canção com ela:

– Lá fora as estrelas brilham,
E as estrelas passeiam devagar,
O Sol já faz um soninho e a lua vai fazer ó ó,
E a Nanas vai dormir, vai sonhar, vai crescer....

Então, o sono chegou. E, finalmente, a Nanas dormiu um sono profundo.



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Felicidade

A Felicidade não se conquista, aprende-se!

O sonho do André

André tinha um sonho. Adorava brincar ao ar livre, nos jardins e parques da cidade. Gostava de saltar de pedra em pedra, como se estivesse a jogar na calçada portuguesa, mas, sempre que o fazia, sentia-se um bocadinho triste. E sabem o que o fazia sentir-se assim? O lixo espalhado pelo chão. André gostaria de ter uma vassoura mágica que varresse tudo ou uma borracha gigante que apagasse o lixo e um pincel para voltar a colorir de verde os jardins e de cinzento os passeios. Não conseguia perceber por que razão as pessoas deitavam lixo no chão quando havia caixotes espalhados pela cidade. Gostava de pensar que as pessoas não podiam ser tão descuidadas assim. Imaginava que existia um monstro do lixo que, ao tentar comer o lixo dos caixotes, deixava cair pelo chão pacotes de sumo, latas de cerveja e muitas outras coisas. Certo dia, na escola, a professora pediu a todos que desenhassem o que gostariam de ser quando fossem grandes e escrevessem um pequeno texto sobre isso como trabalho de ca...

Semelhanças

Aiii...começo a preocupar-me com algumas das semelhanças com os meus pais, estou a ficar com o maior defeito da família: o esquecimento!!! Roupa esquecida na máquina de lavar???? Que coisa, os genes, acabamos por ficar com uma mistura dos do pai e dos da mãe e com a idade começam a tornar-se mais evidentes.