André tinha um sonho. Adorava brincar ao ar livre, nos jardins e parques da cidade. Gostava de saltar de pedra em pedra, como se estivesse a jogar na calçada portuguesa, mas, sempre que o fazia, sentia-se um bocadinho triste. E sabem o que o fazia sentir-se assim? O lixo espalhado pelo chão. André gostaria de ter uma vassoura mágica que varresse tudo ou uma borracha gigante que apagasse o lixo e um pincel para voltar a colorir de verde os jardins e de cinzento os passeios. Não conseguia perceber por que razão as pessoas deitavam lixo no chão quando havia caixotes espalhados pela cidade. Gostava de pensar que as pessoas não podiam ser tão descuidadas assim. Imaginava que existia um monstro do lixo que, ao tentar comer o lixo dos caixotes, deixava cair pelo chão pacotes de sumo, latas de cerveja e muitas outras coisas. Certo dia, na escola, a professora pediu a todos que desenhassem o que gostariam de ser quando fossem grandes e escrevessem um pequeno texto sobre isso como trabalho de ca...
Comentários
Fluir no tempo , deixar as coisas acontecerem, saboreá-las é, por vezes, maravilhoso.
aí do alto
desse manto branco
que te cobre e abriga
desta estranha forma de vida
que levamos na terra
tanto avistas a grandeza do Nilo
como a linha de àgua mais inócua
perdida entre dois montes além tejo
Deves então saber
que entre uma estrada e um trilho
nem sempre o caminho mais curto
é o mais fácil de percorrer
Por isso
se estás disposta
a guardar as asas
e dar largas aos sentidos
prepara-te para a aposta
porque entre nós
a liberdade é coisa pouca
para lá do pensamento
A foto também tá bonita!
Bjs
padre não serei por certo
porque antes ateu
do que dado a certas prácticas...
intruso não me julgo
porque o céu pode não ser meu
mas está aberto a pessoas de bem...
agora se já nos cruzámos...
Não vale a pena o esforço!
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vais me desculpar
mas não entendi essa tua sobranceria
em relação a mim
nem tão pouco julgava possivel
vê-la partir de um ser
onde levita uma auréola
de paz e amor pelos outros
em relação à questão do anonimato
se não nos conhecemos
o que é que isso faz de mim para ti
se não mais um entre tantos outros
com quem te cruzas
calma e silenciosamente
na rua
Anjo
se entenderes que palavras minhas
não são mais benvindas
a este teu espaço
basta dizê-lo uma vez
e eu não voltarei
a importunar o teu caminho
porque de anónimo não passo...