Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2009

...e vão três...

E porque dizem que “Três foi a conta que Deus fez”, Que “Não há duas sem três” E que à “Terceira é de vez”. O Diário já fez no inicio deste mês três aninhos. Já foi blogue para desabafos, para divulgar fotos, para partilhar o dia-a-dia e mais recentemente para mostrar algumas histórias. Foi muito visitado, em tempos áureos e a autora também já teve mais tempo para ele. Vai-se aguentando com uma parte de mim que luta por não desaparecer. Os passinhos já são maiores e já se caminha por ai, contudo a inocência, parte da personalidade do Anjo está cá e tem muitas histórias para contar.

O natal do "Pantufas"

Imagem
Foto: net -Os humanos são esquisitos! No pico do Inverno, quando quase não há comida, penduram coisas brilhantes nas portas e andam com grandes embrulhos de um lado para o outro. Até que, numa noite se fecham todos na casa uns dos outros. Porque será? - Perguntava a aranha Patitas Pretas ao rato Pantufas. Pantufas, era o nome que lhe deram, por conseguir andar sempre sem fazer nenhum barulho. “É fofo mas levezinho, como uma pantufa”, dizia o seu pai. Todos lhe perguntavam o que era uma pantufa. Ele dizia: "São umas coisas que a minha humana calça e que diz que são fofas mas leves. Ela caminha pela casa com aquilo calçado e não faz barulho nenhum". -A casa da humana velhota que mora onde tenho a minha toca, nessa noite enche-se de pessoas que não vejo o resto do ano – respondeu Pantufas. Quando isso aconteceu pela primeira vez, pensei que todos os outros tinham ficado sem provisões e vinham pedir mantimentos. Estavam todos tão felizes e comiam tanto que deduzi que tivessem es

O futuro do diário

Imagem
Foto: net Brinco no Terreiro do Paço com uma amiga, à apanhada, algures no futuro. Não há mais ninguém nas redondezas. Contornamos todos os pilares e escondemo-nos nos recantos do quarteirão. Tento correr mas sinto um dos meus pés preso ao chão. Penso que, seja um dos poderes que recentemente todos temos adquirido. Consigo atrair as coisas a mim apenas pelo pensamento. É uma dádiva que ainda não consigo controlar e por vezes prende-me ao andar. Creio que o cérebro, ao comandar os meus pés para andar e pressionar a terra, prende-me os movimentos. Entretanto, consigo libertar-me e sinto uma sombra enorme. Olho para o céu: - Nunca tinha visto uma nave cor-de-rosa! Estamos a ser atacadas e corremos para um barco asilo que se encontra atracado no Tejo. Conseguimos e assistimos á destruição da baixa e ataque ao barco. Pela janela vemos os submarinos da Marinha a proteger-nos. O barco desagua algures no Norte do país e os sobreviventes são transbordados para um autocarro que segue para uma m