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A mostrar mensagens de dezembro, 2012

Boas entradas

Vamos: de cueca azul dançar, de pé direito saltar, com nota na mão abanar, e 12 passas desejar. Seja de vestido brilhante, pijama ou apenas cuequita azul:) espero que todos entrem em 2013 da melhor forma. Feliz Ano Novo!

Ponteiros de relógio

O tempo é o melhor amigo da tristeza e ao mesmo tempo o maior inimigo da felicidade.
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O Natal encontrou o Feliz e perguntou-lhe: -Tu e eu conseguimos tornar uma época especial! Ao lado estava o Novo: -Isso não é nada! Feliz! Tu e eu conseguimos tornar um Ano num período excelente!  Feliz, olhou para ambos e respondeu: -Não se chateiem! Eu vou com o Natal abrilhantar uma época e depois acompanho o Novo para iluminar um Ano.

O arroz dos desejos

O arroz doce é de origem origem árabe ou turca, o que adoçou a imaginação: ***** A alguns anos atrás, a vida no Ribatejo era muito difícil porque as terras estavam nas mãos dos grandes latifundiários. Algures num campo de arroz, no Inverno e na Véspera de Natal, estava um agricultor preparava a terra para a plantação quando, ao cavar, com a enxada encontra um objecto dourado. Muito contente esmera-se para o descavar. Despiu a camisa para esfregar o objecto e retirar a terra barrenta. Quando descobriu que tinha uma espécie de lamparina e ficou muito contente. No entanto, de repente a lamparina salta-lhe das mãos e cai. De dentro do objecto sai uma nuvem de fumo. Passados uns momentos vê-se uma figura de um homem a espreguiçar-se: -Meu amo, três desejos te concedo pela minha libertação. O agricultor muito assustado: -Quem és tu? -Sou o génio da lâmpada e concedo-te três desejos! O homem da terra ficou calado durante alguns minutos. -Não penses demasiado. Pede o que

O beijo do azevinho

Existe uma lenda Druida que se duas pessoas se beijarem debaixo de um azevinho, é como se fizessem uma promessa de amor eterno. A imaginação do Diário levou a criar esta pequena aventura de uma personagem que gosta muito, o Obelix. ***** Obelix desde pequeno que sempre foi muito curioso e guloso. Não aprendeu com a queda no caldeirão cheio de poção mágica. As festividades de Inverno aproximavam-se. As casas já começavam a ser  decoradas com flores e folhas secas preparadas pelas mulheres e os homens já caçavam de javalis para o banquete. Obelix carregava umas pedras para fazer o suporte para assar os javalis quando passou ao lado da cada do Druida. Viu Cacofonix a chorar aos pés de Panoramix: -Eu amo-a e queria tanto um beijo dela nas festividades de Inverno! -Consegues um beijo se o desejares debaixo de um azevinho. Procura um que esteja junto a um local aonde ela colhe as flores e folhas secas e espera. Deseja com muita força! Obelix viu naquela fragilidade de C

Um bacalhau salgado por uma prenda doce

Apontamentos e fatos sobre o Bacalhau: Descoberto pelos Vikings e seco ao ar livre;   Os portugueses foram os pioneiros a introduzirem na alimentação no séc. XV; A igreja católica na Idade Média mantinha jejuns nas festividades muito rigorosos que impediam as pessoas de comerem “Carnes quentes” e o bacalhau era considerado comida fria (ver  História de bacalhau ). E agora a ficção do Diário:) : Algures na Noruega, na altura em que bravos vikings navegavam os mares, um grupo de bravos aventurou-se por uma rota nunca antes navegada. A certa altura, viram um iceberg azul, o que acharam muito estranho, pois geralmente eram todos brancos como a neve ou transparentes como a água. Essa embarcação era comandada pelo Barba Ruiva, conhecido pela sua coragem mas também pela sua curiosidade. Ao ver aquele monte gelo flutuante estranho, decidiu mandar aproximar o barco para ver de perto. Saltou da embarcação para o iceberg andou ate ao monte e tocou com a mão. De repente, surgiu

Filhó marota

Numa cozinha portuguesa, uma mãe fazia os sonhos para a noite de Natal. A senhora era muito preciosista e gostava deles muito redondos e fofinhos. -Não quero ninguém na cozinha, ouviram! – Alertava a família. O seu filho era muito maroto e todos os natais, tentava sempre entrar a socapa para passar o dedo na massa e comer. Atitude que irritava muito a senhora. Naquela véspera de Natal não era diferente e tirar a senhora da cozinha já era um jogo do pai e do filho. Inventavam factos: parti o vidro, quebrei a jarra da sala, cortei-me a fazer a barba, etc. No entanto, dificilmente acreditava. -O que vamos inventar agora pai? -Não sei, este ano está difícil. Os homens da casa estavam entretidos na sala quando o filho teve uma ideia: -A mãe é tão exigente com ela própria que a única coisa que a faria sair da cozinha seria para ela corrigir algo que ela própria havia feito. -Bem pensado! -Ó pai, o menino Jesus do presépio não esta virado de cabeça para baixo! – falou co

Azevias sabem nadar, yo:)

Numa aldeia piscatória da costa alentejana, há muitos anos, vivia uma família muito pobre. Raramente comiam refeições que não incluíssem peixe que o pai apanhava e hortaliças da horta que a mãe cultivava. No Natal não era diferente. A mãe, para ceia preparava uma azevia (peixe semelhante a solha) frita e panada. -Mãe, podes fazer um doce este Natal? – Pedia o filho mais novo. -É muito caro. Comes um dióspiro como sobremesa que é bem docinho! -Mas mãe, os meus colegas da escola comem bolos! -Eu sei, meu filho mas nós não podemos, está bem? -Está bem!- concordou o filho, cabisbaixo. A mãe ficou tocada com aquele pedido. Tinha açúcar no armário que uma vizinha lhe tinha oferecido e farinha para panar as azevias (peixe) para o dia de Natal mas não tinha mais nada. Ia fazer um doce com o quê? Só tinha 2 ovos. Além disso, não sabia fazer e tinha vergonha de perguntar a senhora que lhe tinha dado como era. Era véspera de Natal e coseu uns feijões para o almoço desse dia e so

Anuncio de Natal:)

O peru da Vodafone tem sorte porque um Rouco pescou um bacalhau seco para a ceia de Natal. O pato da TMN fica feliz com o aconchego de uma colega já bem quentinha pelo álcool na festa de Natal da empresa. O galo de muitos portugueses, infelizmente, tem azar porque além de não ter direito a jantar de natal de empresa, porque está desempregado, ainda vai ter que ser duplo no almoço de Natal, sendo recheado pelas traseiras, tostado nas costas e comido até aos ossos:)

O Bolo do Rei

Num reino muito, mas muito distante, vivia um Rei muito severo e vaidoso. Tinha que andar sempre impecável e com a roupa mais bonita e moderna. Todos os Natais, ele organizava um banquete para receber os restantes governantes dos reinos vizinhos. A preparação das festividades era demorada e começava muito antes da data. Todos os criados trabalhavam de Sol a Sol para ficar tudo ao gosto de sua majestade. Uma das tarefas do criado de quarto do rei consistia em arranjar a vestimenta e os acessórios mais vistosos de sempre. Era um trabalho muito exigente e complicado. Aliás, passava o resto do ano a viajar pelos reinos em festas e em cerimónias a observar e tentar arranjar ideias novas. Este ano tinha sido muito difícil. Adoeceu e não pode viajar. Contudo, o Rei nem teve esse aspeto em consideração e exigiu a coroa mais colorida da história. -O que faço? Não sei como hei-de me safar este ano! – Desabafava o criado com a sua esposa, a cozinheira do Rei. -Ele pediu o quê? -A co

Fatias de Sol

Numa altura muito difícil da história, algures durante o período da 1ª Guerra Mundial, vivia-se uma fase muito complicada. Numa casa, do interior, o pai tinha sido chamado para França e a família tinha sido reduzida à mãe e a uma filha pequena.  A matriarca era o suporte, trabalhava de Sol a Sol, na agricultura. Contudo, no Inverno as actividades no campo eram menos exigentes. O frio, a chuva e por vezes a neve impedia as pessoas de sair de casa.  Faltava uns dias para o Natal e a mãe da menina adoeceu. Uma gripe muito forte impedia-a de levantar-se da cama. À jovem cabia as lides da casa e fazer as refeições.  -Maria, falta alguma coisa para o jantar? Se faltar diz-me que eu vou à horta buscar ou vou procurar algum trabalho para ganhar algumas moedas! – Repetia a senhora, dia após dia, à sua filha.  A menina desfazia-se em criatividade pois os mantimentos iam escasseando. Contudo, não queria que sua mãe se levantasse.  Na véspera de Natal, a senhora perguntou:  -Maria é N

Sonhos doces

O Diário decidiu imaginar pequenas histórias acerca dos doces que nos brindam na noite de Natal e convida os leitores, caso o desejem, a publicar nos vossos blogs outros textos, opiniões, lendas relacionados com cada docinho. Vamos dar asas aos doces de Natal! Há muitos e muitos anos, numa casa portuguesa, uma avó pensava no que iria fazer para a ceia de Natal. Não havia dinheiro para prendas. Queria dar algo aos seus netos e não podia. Deitava-se sempre a pensar no assunto. Certa noite, um dos seus netos chegou junto a si: -Avó tive um pesadelo! A avó com toda a sua calma e doçura: -Acalma-te é só um sonho mau! -Não quero dormir! – Soluçava o menino. -Vamos fazer um jogo? -Sim, claro! -Vais deitar-te, pensar numa coisa que desejes muito e apenas nisso. Concentra-te em algo de bom e vais ver que o pesadelo não volta. O menino assim fez. No dia seguinte, na véspera do dia de Natal, a avó foi acorda-lo: -Então meu menino! Tiveste bons sonhos? -Sim avó! S

Desvio Colossal natalício

O pai natal escorrega pela chaminé do Passos Coelho para deixar as prendas e encontra num prato apenas um copo meio de leite e metade de uma bolacha. Sabendo que estava a visitar Portugal, um país em crise, pensou que estava numa casa humilde e deixou apenas um par de meias ao primeiro-ministro. No dia 25, Passos Coelho corre para a árvore e ao abrir o presente fica estupefato. Chama um dos seus assessores, que coitado teve que sair de sua casa no dia Natal e diz: - Arranja-me a morada do Pai Natal, ou melhor, e escreve o seguinte fax que é mais rápido: “Caro Pai Natal, creio ter-se enganado na prenda para a minha pessoa”. Assinado: Passos Coelho, primeiro- ministro de Portugal. O Pai Natal, quando chegou a casa, já cansado e de saco de prendas vazio foi abordado por um gnomo com o fax ao qual respondeu: “Caro Passos Coelho, aproveito para desculpar o lapso e compreendo que é um desvio colossal um líder de um país em crise ter recebido uma prenda na totalidade e aproveito

O desejo começa quando se pode decidir o que é necessário.

As necessidades são condição de sobrevivência humana. Água e comida são as bases da existência. O livre acesso e em abundância a estes bens origina o desejo. Pode-se beber água da torneira ou água engarrafada, bem como sobrevive-se com massa com feijão ou com ingredientes gourmet. Entendo necessidade e o desejo diretamente relacionados com o poder económico individual. É uma reta ascendente num gráfico. Tudo o que é consumido acima do que é indispensável para a vida já é desejo e mesmo dentro nos parâmetros da necessidade há escolhas em função do que se poderá adquirir com o dinheiro que se tem. O ser humano habitua-se e adapta-se a cortes nos desejos e alteração do tipo de bens considerados necessários à sua sobrevivência contudo é fácil acompanhar a reta ascendente mas escorregar por ela abaixo é um processo difícil. A descida é conturbada porque o acesso em abundância a bens desejáveis deturpa o conhecimento básico daquilo o que é necessário para viver. Quando é pedido a que