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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

Morri para te fazer crescer...

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imagem: net “ Se, depois de eu morrer...” e o escudo voltar… “Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples.” Com Dom Duarte nasci e com Dom Duarte morri… “Tem só duas datas --- a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus.” Embora existam pessoas que ainda me fizeram viver 20 anos após a minha morte… “Sou fácil de definir.” Parti fraco para dar lugar a um forte que nunca nasceu… “Vi como um danado.” Sempre em crise num país cuja crise é uma característica… “Amei as coisas sem sentimentalidade nenhuma.” Sempre lhes dei o verdadeiro valor… “Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei.” Mas deturpei com ganância… “Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.” Ver o desejo levou-me a partir de par… “Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras;” Os que vieram não as perceberam… “Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensa

Bola de sabão

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imagem: net Eu tenho uma bola de sabão, À minha volta de cores brilhante, Quem me odeia fica no senão. Eu tenho uma bola de sabão, À minha volta transparente, Quem me inveja não entra não. Eu tenho uma bola de sabão, À minha volta do mal vivo indiferente, Quem me ama dou a mão.

Esqueci-me de acordar...

Estou cansado! Vou-me deitar. Com os olhos fechados começo a ver uma luz chegar. Já será dia e não terei dado pela noite passar. É estranho por vezes. As horas que passamos, a dormir e é como se um segundo se tratasse. Abro os olhos devagar e tento levantar-me da cama mas os meus membros não respondem às ordens que o meu cérebro dita. Reagem devagar, em marcha lenta como se estivesse a ver um filme em slow motion. Levanto-me e tento espreguiçar as costas mas algo as impede de as esticar. Algo as prende. Sinto-me como um agrafador que não abre porque tem uma mola que o impede. Estou mais perto do chão. Bem, é da forma que não tropeço nos tapetes. Levantar os pés também é mais lento do que o normal. Devo estar doente. Vou ver ao espelho. Meu Deus! Quem é este? Dou beliscões na face e sinto-os! Sou eu! Tenho cabelos brancos e rugas no rosto! Envelheci só numa noite ou dormi noites sem fim? O que se passou comigo? Vou acordar o meu filho pequeno, deixa-lo nos meus pais e vou às urgências.

Fez-se luz

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imagem: net A grandes ideias não surgem da capacidade de execução mas sim da genialidade da sua criação.

Vistos aqui de cima:)

Relato de viagem do Pombo Topé 1: Aproximar, baixar devagar, escolher poiso…Deixa-me ver! Semáforo, não, muito quente! Outdoor de publicidade, muito frio! Aquelas imagens da neve arrepiam-me! Poiso escolhido: sinal de trânsito! Ora deixa-me ver o que diz: Alvalade para esquerda, Praça de Londres para a direita. Este poiso é engraçado porque se vêm os carros a passar e o que os humanos fazem nos carros quando estão parados. Têm comportamentos mesmo estranhos. Olha, aquele que vai virar à esquerda. Tem uma fêmea. Está a maquilhar-se! Será que vai ver a mudança de cor do semáforo. Não! Ai! Levou uma buzinadela e pintou as bochechas. Ai! Ficou chateada e esbraceja. Como é que ela conduz com uma só pata? É incrível. Cai o vermelho. Agora parou um macho. Tirou um objeto e está a arrancar os pelos da cara. Os humanos chamam de fazer a barba. Nunca percebi este ritual de tortura. Jamais arrancaria as minhas penas. Aliás quando aquele borracho com quem eu ando a sair, lá do telhado, se entusi

O sonho do porquinho mealheiro

Junto à janela da sala de um quarto, numa quinta, vivia um Porquinho Mealheiro colorido, de ar sorridente. Passava os dias a observar quem passava, os animais, o tempo enfim tudo o que se passava lá fora. O Joãozinho, seu dono, muito pobre. Aprendeu a poupar desde pequenino e de vez em quando acariciava-o pondo umas moedas no seu dorso. Nunca saía daquela estante. Apenas por uns breves momentos para a mãe do menino limpar o pó. O Porquinho de louça tinha um sonho. Gostaria de ser um porquinho verdadeiro como aqueles que via pela janela a comer lá fora, no pátio. Poder mexer-se, saltar a correr. Certo dia, o Joãozinho estava muito triste porque lhe tinha caído um dente e sua mãe, ao deitar, disse: -Não fiques triste! Vamos por o dentinho debaixo da almofada. A Fada dos Dentes virá esta noite para te satisfazer um desejo. O menino não ficou muito convencido mas aceitou. O Porquinho Mealheiro, ouviu e pensou: -Se deixar cair um dente, a Fada dos Dentes também me satisfará um desejo! Então