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A mostrar mensagens de abril, 2011

Se fossem um Ovo, o que queriam ser...

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Imagem: net Um cozinheiro pergunta a 3 ovos o que eles anseiam ser: -Eu sou vaidoso e ambicioso! Queria ter uma vida de sucesso! -Então vais ser estrelado! -Eu sou irreverente e aventureiro! Queria viver intensamente! - Tu vais ser escalfado! -Eu sou trabalhador e responsável! Queria viver honestamente! -Humm, humm...tás feito! Vais ser Co zido!!!

Os sapatos falantes

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imagem: net Os dias na padaria do bairro já não eram os mesmos. O Sr. João tinha o estabelecimento desde da década de 70 e na altura dava para sobreviver. Agora, os únicos clientes eram os seus vizinhos, já idosos. A população da zona envelheceu e os jovens partiram para a periferia de Lisboa, aonde as casas são mais acessíveis. A pessoa mais jovem era o seu empregado, o Toni. rapaz simples mas muito preguiçoso. Ia-se aguentando pois a idade do Sr. João já não lhe permitia fazer grandes esforços. O dinheiro ia escassando e as poupanças eram mais que muitas. Tantas que a roupa do velho padeiro já se fazia notar. Seus sapatos andavam rotos. Um dia, Toni, enquanto o Sr. João atendia uma cliente, resolveu brincar com os sapatos e fingir que eles falavam. Escondeu-se atrás do balcão e começou a falar, com voz alterada, enquanto o padeiro andava: - Olá, Dona Rosa! Está muito bonita hoje! Os dois vizinhos, espantados e sem saber muito bem de onde vinha a voz, olharam um para o outro e fingir

Ticha, a lagartixa preguiça

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imagem: net Ticha, a lagartixa preguiça, vivia para apanhar Sol. Vaidosa e convencida quanto mais calor apanhava, mais queria. A comida não era problema porque a sua camuflagem resultava muito bem, no muro aonde habitava. Os insectos nem reparavam na sua existência. A casa anexa ao muro era despovoada de humanos. Os seus antigos donos já haviam falecido há muito tempo e os seus descendentes, actuais proprietários, moravam noutras paragens, algures no estrangeiro. A bicharada tomava conta das instalações. Ticha tinha, assim muita comida e a sua única preocupação era o estado do tempo. A vida corria e um dia, uma borboleta atarefada pousou junto a si e, quando Ticha se preparava para a comer, ouviu: - Não me comas, por favor, tenho muito pouco tempo de vida! -Porquê? Quanto? - Duas semanas. Queria aproveitar o máximo e conhecer outros lugares. Sabes, já pousei em todos os quintais desta aldeia e queria conhecer outros que me falaram que existiam, mais distantes. -Bolas, o meu pai viveu

Quicas, o cuco rouco

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Imagem: net O grande sonho de muitas crianças é ser adulto. Quicas, o cuco não era excepção. Os adultos adoravam-no pela sua responsabilidade e bom comportamento. As outras crianças tratavam-no, por isso, com indiferença. Não costumava brincar e a sua principal preocupação era ajudar em casa e estudar. Todos os anos, na quinta lua após o equinócio da Primavera, havia sempre um concurso de canto no souto em que os adultos se aprimoravam a apresentar a sua voz. Quicas ainda era jovem demais para participar mas, como os adultos o achavam muito responsável, excepcionalmente, deixaram-no inscrever-se. O dia esperado chegou. Quicas, subiu ao palco e começou a cantar. De sua garganta saiu apenas um “cu-cu” rouco e esganiçado, pois só em idade adulta é que a voz dos cucos se afina e se torna num belo canto. Pouca gente o aplaudiu e os jovens cucos gozaram a sua actuação. Foi uma grande decepção para Quicas que saiu do palco cabisbaixo. Seu pai, correu para si e disse: -Quicas, não tentes cres

Boa Páscoa!

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Até para a semana! O folar salgado transmontano aguarda-me.... Ouvem, ouvem? Pois ,eu já o ouço a chamar por mim.... "Vem, vem, vem sou todo teu":)

Mariana e o teatro

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imagem: net As noites eram frias e nada de passava de interessante na TV. Reinava um silêncio naquele serão que fez fervilhar a imaginação de Mariana. -Avô, vou fazer uma peça de teatro! Já habituados às iniciativas da pequena, os avôs aguardaram com ansiedade e carinho toda a preparação. Mariana subiu ao quarto da mãe e começou à procura de roupas e calçados seus já não usados. O tempo corria e o sono ameçava os olhos cansados dos idosos mas o carinho pela neta deram-lhe ânimo para aguardar. Começou-se a ouvir um "clok, clok", pelas escadas de madeira e um "Knock Knock", na porta de entrada. Já sabiam quem era porque a porta tinha vidro e via-se do outro lado um pequeno reflexo vermelho. -Quem é?- perguntou a avó. É o capuchinho vermelho que se perdeu no mato, não encontrou a casa da avó. Seu avô levantou-se e abriu a porta. Mariana, vestia um vestido vermelho que arrastava pelo chão e uns sapatos muito maiores que os seus pezinhos. Na mão trazia uma mala velha da

O amigo da Mariana

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imagem: net As escadas eram velhas, de madeira, amarelecidas pelo tempo e em forma de caracol. Mariana subia, encostando as pequenas mãos à parede. A meio das escadas havia uma pequena janela. Era a única luz que existia e até dava às teias de aranha do tecto um certo brilho. Não havia medo, apenas e sim, um enorme sentido de curiosidade sobre o que a esperava naquele sótão esquecido pelo tempo. Assim que chegou, abriu a janela de madeira para ver o que a esperava. Espreitou lá para fora. A vista era por cima do telhado e ao longe via-se a Serra da Estrela, com o topo pintado de neve. Ficou ali uns momentos a ouvir os pardais e a apreciar a vista. Quando se virou sorriu e saltitou ou ao ver as preciosidades que a esperavam. Caixas empoeiradas, restos de roupa velha, objectos de decoração já não usados. Sempre gostou de inventar novos brinquedos a partir de coisas velhas. Tudo servia para despertar a sua imaginação. Encontrou um chapéu velho que seu avô usava e imaginou logo que era um

Diferenças

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imagem: net Triste e só vivia pelos prados, o Flufy, um pequeno cordeiro tresmalhado . Nunca percebeu porque ninguém brincava com ele e sua mãe o havia rejeitado à nascença. Quando era mais pequeno, bebeu leite dado pelo agricultor. Um dia, pela hora do calor, um pequeno pardal pousou numa pedra ao seu lado. Partilhavam a sombra de carvalho. -Olá! Estás aqui sozinho neste canto? Não houve resposta, apenas um suspiro profundo. -És surdo? Estou a falar contigo? -Que queres? Deixa-me estar aqui sossegado! Queres partilhar a sombra, tudo bem. Não me importo. Agora deixa-me em paz! -Puxa, percebo porque estás sozinho! Tens cá um mau feito! -Sim tenho mau feitio! E porque não haveria de ter. Ninguém me liga nenhuma!!! -Humm, então é por isso! E não sabes porquê? -Não! Sabes? -Olha, no final da tarde, quando o agricultor vier dar comida e água, vai ter comigo à pia! -Para quê? -Não faças perguntas! Vai ter comigo e pronto! Deixa-te de rabujices!!! Ao longe, via-se as ondas de calor por cima

PoliPulgas (Canção)

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Imagem: net [Refrão] :Sou um Polipulga saltitante, Agora pico aqui, amanhã agarro-me ali. Politica é minha função, mandar trabalhar a minha ambição. Se aqui não hà pêlo, ali haverá cabelo. Onde o sangue der lugar, lá estou eu a picar O que interessa é saltitar, e o povo beijar. [Refrão]: Sou um Polipulga saltitante, Agora pico aqui, amanhã agarro-me ali. (aonde está o meu assessor para acabar isto? ) (o quê? o assessor que escreveu isto foi para a oposição? já não se pode confiar em ninguém!!! é por causa de pessoas assim que o país não avança!!!)

Para quando o papel principal?

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Foto: net Há uma figura que nos acompanha nas épocas festivas. Está sempre lá mas, nunca é a mais importante. Fica sempre com o papel secundário. No Natal, o coelho vai com o Pai Natal ao circo. Sim, ele é o acompanhante e não a figura principal. É o pendura! Agora na Páscoa aparece com os Ovos das galinhas e com os seus filhos. Além de ter que carregar com uns ovos, geralmente demasiado grandes para o seu tamanho, ainda tem que fazer de babysitter a uns pequenos amarelos e saltitantes. As pessoas quando olham para uma montra da Páscoa o que dizem: -"Humm, aqueles ovos de chocolate parecem deliciosos! Olha, aqueles pintainhos tão fofinhos!" Desculpem e o Coelho, o desgraçado do coelho? Aquele de sorriso no rosto e com as costas curvadas de carregar aquele ovo Gigante? Para já não falar quando ele é o duplo da galinha? Esse deve ser o papel mais duro de todos e ainda por cima, não deve ser suficientemente bem pago. Só de imaginar o pobre sentado em cima daquele bola de chocol

Tudo meu

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Foto: net Trix era um corvo muito atrevido e adorava cobiçar os brinquedos dos outros. Era mais forte do que ele. Todos os dias chateava os pais por mais um. Esta ambição não lhe dava muitos amigos mas isso não o importava. No ninho, quase já não havia espaço para dormir. Seus pais já dormitavam durante a noite nos ramos. O único espaço disponível era para o aconchego de Trix e da enorme quantidade de carros, bonecos e afins. Num dia de Outono, levantou-se um vento forte, muito forte, quando Trix estava na escola e quando chegou à sua árvore, encontrou seus pais muito tristes a olhar para o ninho desfeito no chão. Trix nunca pensou que isso pudesse acontecer, pediu desculpa aos pais e ofereceu-se para reconstruir um novo lar. Fez uma selecção dos brinquedos que sobreviveram à queda e de todos apenas dois foram para o ninho, todos os outros levou para a escola e deu aos outros animais que tinham menos possibilidades. Ganhou novos amigos. Os brinquedos passaram a ser partilhados entre t

O Mundo através de uma bola de sabão

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Foto: net Afonso, passou aquelas férias, com os a avós, a fazer bolas de sabão, coloridas, ficava horas a soprar e a vê-las rebentar no ar. Passou a ser o seu brinquedo eleito. Gostava de soprar pela aquela argolinha que o avô lhe deu. Tinha sido o brinquedo preferido de seu pai. Aquelas máquinas novas que faziam imensas bolas não o interessavam. Gostava de fazer uma a uma e cada vez maiores. Olhar através delas e ver as formas das coisas distorcidas. O mundo das suas bolas tinha cor, como se tivesse o poder de pintar as coisas com seus pinceis da escola. Jack, o seu cão, era o seu grande companheiro. Saltitava tentando rebentar cada bola com o seu focinho. Nem sempre conseguia, por vezes acabava por lhe cair numa orelha ou no dorso. Cada salto era acompanhado por um latido. Era como se um "Viva!!" se tratasse, à grandeza e beleza de cada bola de sabão. O fim das férias chegou e seu pai, foi buscá-lo. Nesse Verão, e como muitos outros, o pai não tinha podido ter férias. Era

Explicações simples

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Foto: net Ir para escola do Mestre mocho era um grande sacrifício para o esquilo Tomé. A sua cabeça ficava sempre a pensar nas discussões que os seus pais tinham todas as noites e não se conseguia concentrar nas lições. Numa noite nada se ouvia, toda a familía jantou calada e o Tomé pensou que tudo havia passado e dormiu descansado. No dia seguinte, sua mãe ao acordar, veio falar com ele e disse-lhe: -Tomé, o pai já saiu de casa e logo a noite já não dorme cá. - Porquê, vai visitar os avós, quando volta? - O pai, não vai mais viver connosco mas virá de vez em quando visitar-te. Tomé, nem conseguiu dizer mais nada nem pensar. Levantou-se, comeu e foi para a escola. Após o mestre mocho ensinar os números até 10, pediu ao Tomé para repetir a lição. O esquilo nada dizia. Mestre mocho, esperou pelo fim da aula para falar com ele. - Tomé, porque estás triste? - Meu pai vai deixar de viver conosco, já não gosta de mim. - Meu menino, duvido que ele tenha deixado de gostar de ti mas sabes, os

Segredo

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Naquela manhã parecia tudo diferente. As sombras das paredes envelhecidas pelo fumo da lareira pareciam mais sombrias do que nunca e o silêncio escurecia ainda mais a alma amargurada. Já não se ouvia o barulho dos chinelos nas escadas de madeira nem se sentia o odor de café acabado de fazer. Era o primeiro dia que António vivia sem a mulher. Sentia que o seu mundo perdera o sentido. Arrastou-se pelas divisões da casa e sentou-se no alpendre. As galhinhas esvoaçavam, desesperadas por comida. Nem os seus ruídos o faziam mexer. Ficou assim até ir dormir. Os dias corriam e pareciam todos iguais, até que um dia, um pequeno ratinho, já esfomeado por não ter restos de comida das galinhas para comer, se aventurou subindo as escadas, passando à frente de António, no alpendre, para ir ver se havia algo na cozinha para comer. António, assustou-se pelo seu patinhar na madeira e ficaram os dois, perplexos a olhar um para o outro, com medo do que ambos poderiam fazer. De forma, imperceptível e sem

Hummm..quem ganhará?

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Foto: net http://www.7maravilhas.sapo.pt/70-pre-finalistas/

Nem quero saber!

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Foto: net Ultimamente, se se quiser manter a sanidade mental, deve-se seguir o exemplo acima às centenas de notícias sobre o estado do país e às politiquices.

Tens tempo?

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Foto: net - Avô, porque tens as mãos tão enrugadas? - É do trabalho, meu menino. Trabalhei a vida toda para criar o teu pai. - Porque já não ouves bem? - É de já ter ouvido muitas mentiras e muitas verdades. - E porque usas óculos? - Isso, é por já ter visto muitas histórias e visitado muitos lugares. - Humm, já deves ter visto, ouvido e feito muito. Podias me ensinar e contar essas aventuras? - Podia mas precisaria de viver contigo ou receber mais visitas tuas. - Pai, porque não vimos ver o avô mais vezes? Tem tanta coisa para contar... - Não temos tempo filho! - Mas pai, pouco tempo tem o avô para me contar como te criou!

O descanso feliz

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Imagem: net Um sapo apanhava sol no meio dos campos. Escondido na vegetação. As suas costas aqueciam e os seus olhos quase que fechavam de sono. Uma mosca, já cansada de voar e trabalhar, resolveu descansar mesmo em cima das suas costas. Ao acordar, o sapo perguntou: - Quem é? A mosca, assustada mas matreira, resolveu mentir: - Sou a tua consciência! O sapo pensou que estava a sonhar e voltou a fechar os olhos. A mosca não contente com a resposta, mesmo correndo risco de vida, resolveu insistir: - Sapo, feio e gordo, vais parar ao Inferno, não ouves a tua consciência? Ficando, já assustado, abriu os olhos mas não viu ninguém. Respondeu, meio trémulo e estremunhado: - O que queres? Que fiz de mal? - Não te sentes culpado por estar aqui sem fazer nada? Não deverias estar a trabalhar? - O meu irmão gosta muito de caçar comida e leva todos os dias lá para casa a mais. Nunca precisei de fazer nada. A mosca aproveitou a preguiça do sapo e resolveu perguntar: - E não te sentes culpado? Não t

É assim tão complicado?

Os tamanhos de roupa deveriam ser unirformizados na Europa. Qual será o intuito de ter roupa mais apertada? Ficarmos todas anoréxicas? Se o objectivo é incentivar o consumo, esqueçam!!! Não há mulher que goste levar um tamanho que não seja "o tal". Enganar-nos com um tamanho mais largo também não é correcto. Deixem a criatividade para os modelos, cores e tecidos e não inventem nos tamanhos, ok!!!

Bom FS!

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Foto: net Eis como me sinto.... Burra por trabalhar tanto e com um sorriso a pedir bis... Enquanto eu me sentir assim, é bom sinal! Tenho emprego!!!