Silêncio nocturno
Estou só na noite e o silêncio não vem. Portas batem e palavras desconexas, imcompletas, rasgam o som. Fecho os olhos, procuro nada ouvir, o nada sentir, mas ruídos inundam a escuridão. Dizem que o cérebro se habitua, deixando que o silêncio seja o som da rua. Não, jamais, o nada deixará de ser nada e a voz passará a ser o silêncio.