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A mostrar mensagens de outubro, 2010

"A canção da Papoila"

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Foto: pacote de açucar da Tofa Sou Papoila cantante, De vermelho cor, De vida sabor. Papoila que já corou de vergonha, Que aqueceu de amor, Já chorou de tristeza, E riu de fervor. Papoila que já sangrou de dor, Explodiu de raiva, E murchou de pavor. Sou Papoila cantante, De vermelho cor, De vida sabor.

Sou um porco...

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Sou um porco cor-de-rosa, gorducho e lindinho, Vivo numa casa robusta e quentinha, Os meus donos, comida me dão e sempre dou vazão, Feliz vivo e no meio da palha limpa, estou. Sou um porco preto, magro e muito feio, Vivo no meio do campo à chuva e ao vento, Donos, tenho mas pouco vejo. Bolotas eu como e as vezes erva também. Sou um javali castanho e muito forte, Vivo no meio do mato livre e solto, Como o que cresce, roubo o que à noite vejo, numa toca, de dia, escondido durmo .

Pai Criança...

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Foto: net Diz-se que só se consegue perceber o que os pais sentem por nós quando o somos. Uma criança não percebe o porquê de um pai não estar ausente porque precisa de trabalhar muitas horas para sustentar a família. Quando isto acontece, se só em adultos se entende, nessa altura já há pouco tempo, de vida em comum, para colmatar os anos de pouca convivência e a reduzida intimidade. Aos que agora são adultos é exigido que persigam com a sua vida saíndo de casa. Aos pais que ficam, fica o sentimento de que o tempo passou a correr. Hoje, cada vez mais, com a carga horária que é exigida a muitos pais, o tempo de partilha com os filhos é muito reduzido. Essa ausência não deverá, a meu entender, ser colmatada com mais jogos e mais brinquedos mas sim com mais brincadeiras entre pais e filhos. Não tenham receio de ser novamente crianças nem que seja uma hora por dia. Corram, riam e façam de conta juntamente com os vossos filhos. O mimo deverá ser dado mas também deverá ser incutida a capaci

Com a mão...

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Foto: net Gostava de passar com a mão e o lixo das ruas, eliminar, o graffiti que, se traduz apenas em rascunhos e frases feias, apagar, as paisagens cinzentas dos incêndios do Verão, de verde, substituir, as casas degradadas de novo, pintar, os arranha-céus em sítios históricos surgidos, cortar.