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A mostrar mensagens de março, 2014

Achar um objeto num armário - Processo mental e diferenciador entre sexos

-Vai ao armário e traz-me o arroz! – Diz o elemento feminino -Qual arroz? Não vejo pacote nenhum! – Responde o macho. A mulher desloca-se, chega ao pé do armário e por ato de magia encontra o pacote mesmo ali, ao pé do esparguete. -Não vi! – Constata o macho, que fica surpreendido por não ter visto algo que estava mesmo à sua frente. Porque é isto acontece? Estão neste momento a pensar as mulheres: “-Ora, porque os homens são pitosgas!” Os elementos masculinos: “-No meio daquela confusão toda quem é que encontra algo? Só quem arrumou é claro!” A culpa não é de quem arrumou nem da visão masculina. É sim culpa dos genes! Eles estão programados para “caçar” e encontrar algo objetivamente e as mulheres para recolher algo entre um emaranhado de coisas, como os seus antepassados apanhavam fruta! Assim sendo, meninas não se chateiem com eles! Ao invés disso peçam-lhe para serem eles a arrumar os armários pois são exímios em termos de visão espacial. Assim quando quiserem

Maquiavelismo em cor-de-rosa

Hoje, vou falar de um tema sobre o qual que me questiono já alguns anos e ,que sem qualquer base científica e apenas empírica da minha experiência de vida passo a chamar: Maquiavelismo Feminino. As mulheres, principalmente umas com as outras, são mentirosas, manipuladoras, estrategas e maléficas. Vamos pensar em cada um dos pontos. Alguma mulher diz o que pensa a outra quando esta lhe pergunta se gosta da última peça de roupa que comprou? A resposta é: raramente. Sendo eu mulher, vou-lhes explicar o que se passa pela minha cabeça quando outra fêmea me pergunta isso. Se a peça é bonita desperta um bocadinho de inveja se é feia desperta a má-língua. O que dizemos sempre: -Ah é muito gira! Fica-te muito bem! E se for gira, acrescentamos: -Onde compraste? Não pensem que é para comprar outra igual, porque jamais uma mulher quer ter uma peça de roupa igual a outra com quem se pode cruzar, é apenas para ir lá ver se existe outro modelo ainda mais giro e para avaliar o nível de

Conversa com o meu dedo grande do pé

-Olá! Estou muito triste e resolvi fazer-te companhia. Admirar-te! Estou a ver como estás! Precisas de alguma coisa? -Se precisasse de alguma coisa queixava-me! -Ah, ok! Deixa-me ficar aqui a olhar para ti! -Agradeço mas, não tens que olhar em frente para caminhar? -Teria se eu não tivesse medo do caminho para onde me levam. -Hum! Então se tens medo porque não paras! -Não posso! Tenho que seguir! Não quero é ver o que me espera! -Então, se não podes parar e não queres ver para onde vais, adianta estares a olhar para mim? Mais cedo ou mais tarde vais ter que enfrentar o teu destino! -Sinto que vou sofrer! -Olha, se vais então mais vale olhar em frente. Faz como eu! -O que fazes? -Não é por prever que vou dar um pontapé numa pedra e não poder evitar que deixo de o fazer. Estou agarrado ao pé. Mas olha, mesmo doendo continuo cá, a caminhar sempre em frente.

A teoria do meu próprio umbigo

É verdade o umbigo do diário, aliás como quase tudo em si e à sua volta, tem vida própria e possui opinião, pelo menos na sua imaginação:). Esta parte central do meu corpo tem o péssimo hábito de achar que tudo o que acontece à sua volta é por sua causa. Digamos que possuo um umbigo com uma espécie de teoria da conspiração. Algumas pessoas possuem um umbigo egocêntrico, achando-se sempre melhor que os outros. Outros possuem um com complexo de inferioridade, escondendo-se sempre. O meu não é nada disto. Digamos que ele faz o papel do diabinho que fala à orelha quando algo acontece: -Olha que ele está-te a enganar! – Diz-me ele vezes e vezes sem conta. Isto é lixado! É que, enquanto o egocêntrico ignora o que se passa à sua volta porque se acha superior, que é mau mas o meu vive com uma “gabardina vestida e uma lupa a observar o meio ambiente, à procura de pistas sobre um atentado à sua própria existência ou aos que o rodeiam”. Que cansativo! Qualquer dia mando o CV dele para H

A teoria de um par de botas

Duas botas viviam juntas nos pés de um velhote. O senhor nunca calçava outro tipo de calçado. O dinheiro não era muito. Certo dia a bota esquerda acordou com um buraco. O seu dono reparou no estrago mas não havia nada a fazer senão evitar as poças para não molhar os pés. As duas botas habituadas a serem totalmente iguais lá continuaram. Sempre que a esquerda andava mais devagar a da direita esperava. Cansado da situação, o dono juntou dinheiro e mandou fazer um remendo na bota estragada. Nesse dia numa caminhada, o velhote ganhou confiança e subiu pedras, saltou poças e deu pontapés em paus. A aventura foi tanta que a bota da direita, sem qualquer proteção extra ficou também com um buraco. O dono muito chateado e triste pois já não tinha mais possibilidades de mandar remendar a segunda bota voltou ao seu ritmo e limitações anteriores. Nessa noite estava muito cansado de tanta agitação e ao calor da lareira retirou as botas para apanhar calor nos pés. De repente, ouviu uma

Um galho para ti outro para mim, nós os macacos

Nós vivemos em sociedade e por mais que achemos que, todos podemos conviver com todos, a realidade nem sempre é assim. Imaginem uma árvore com macaquinhos. Os que estão lá em cima nem sequer costumam olhar para os que estão cá em baixo. Os dos primeiros níveis podem até tentar falar mas são logo segregados e postos no seu lugar. Os humanos também continuam a ter este instinto de macaco. Aliás os que estão no topo e por acaso dizem “bom dia” ao subir a árvore, todos os dias, a todos os outros não são levados muito a sério. Estarão neste momento a pensar que estou a ser cruel porque os humanos caracterizam-se pela humanização, logo por uma consciência e preocupação pelos outros. Será mesmo assim? O mesmo principio se verifica quando alguém sai do meio aonde está para outro, por ex: muda de emprego ou de namorado/a. Os amigos do companheiro/a ou os colegas continuam a falar-lhe? Se o macaco mudou de árvore acabam por se afastar… É só olharem para trás no tempo e pensarem quant

O peso da primeira impressão e a ilusão da empatia

Conheces alguém pela primeira vez, nunca a tinhas visto antes e simpatizas com ela. Umas pessoas transmitem-te algo de bom e fazem-te sentir bem e outras por seu turno, com quem nem te apetece cruzar o olhar. O que raio é isto? Algumas pessoas dizem que são as primeiras palavras, outras a postura corporal, outras a maneira de vestir ou o aspeto. Seja como for, odeias ou gostas de alguém logo nos primeiros instantes sem essa pessoa fazer nada ou quase nada. Isto é lixado! Estás numa entrevista de emprego ou num bar e sem mexeres uma palha a outra pessoa manda-te logo à viola. Então e como mudar isto? Mudar o “look”, sorrir e manter uma postura de afável. Se calhar, pode ser este o segredo pelo qual algumas pessoas são amadas por todos e outras um bicho-do-mato. Se for verdade e dominares estas técnicas tens o mundo nas tuas mãos. Eu acredito que sim e na história, grandes ditadores como o Hitler possuíam estas técnicas e outras mais senão não levariam milhares de pessoas a fazer

Ai vem o Jejum, ou já veio?

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Carnaval, em latim " carne vale " (não é uma promoção de nenhum hipermercado, nem um vale de compras), ou seja, adeus à carne antecede a Quaresma (o período até à Páscoa e não o jogador do FC Porto ), aonde, segundo a igreja católica, existiam 40 dias de jejum (não imposta pela troika, logo apenas restringido a um determinado período ). O adeus à carne é comemorado por um grande festim dedicado aos prazeres da carne (agora percebo as meninas desprovidas de roupa a dançar o samba ). O Carnaval é usado para, de certa forma, exorcizar e satirizar todos os campos da atualidade e sempre o foi ao longo do tempo. Admiro a criatividade dos organizadores dos desfiles, no entanto, depois de alguns anos a ver os carros alegóricos reparo que, no fundo no fundo, e dada a teoria de evolução humana (errar, aprender e voltar a fazer o mesmo para não esquecer ) alguns deles só precisam de um ligeiro ajuste. Após elaborar uma pesquisa no tempo (na internet), deparei-me com uma

Estupidez Humana

Estupidez ignorante que te tapa a visão, Te adormece o pensamento e te ofusca alma. Vives por viver, corres porque todos correm, Tens o que aquele têm ou cobiças o que o outro deseja. Pobre Homem, caminhas pelas ruas, Orientado por um sonho que alguém te vendeu, Movido por um ser alguém que, ninguém o é realmente. Olhas-te no espelho e orgulhas-te do que julgas ser beleza, Ignorando o que deverias, sempre, querer, em ti, aperfeiçoar.

Eu vou mas olhem que as vezes...:)

As regras de boa educação recomendam que os senhores deixem passar primeiro as senhoras quando ambos entram num sítio.  Eu, pessoalmente, tenho uma teoria: resquícios de uma altura em que a mulher era tratada a nível inferior, assim sendo, se é para entrar num local novo, desconhecido, que entrem elas primeiro, de qualquer forma não fazem tanta falta. Este meu raciocínio também se aplica nas subidas das escadas, em que no Dicionário de Bons Costumes, das princesas Alexandra Borghesi e Gloria von Taxis é recomendado que: «Subindo escadas, o homem segue a senhora; descendo, precede-a, de maneira a ele estar em condições de a ajudar». Ora, a subir, os senhores tem a possibilidade de observar as pernas, podendo auxiliar a senhora na queda, segurando-a nos “locais” certos, enquanto nas descidas, sempre mais fácil, vão em primeiro. Independente como acho que sou, sempre que me vejo em ambas as situações agradeço sempre que o fazem e lá vou eu em frente mas meus senhores confesso que