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A mostrar mensagens de dezembro, 2014

Bengala de Natal

Num centro comercial perto de todos nós havia uma menina vestida de mãe Natal a distribuir um mimo a todos os clientes. Estava a dar bolachas em forma de bengala de Natal. Chegou ao pé de uma senhora idosa que estava sentada e perguntou: -Deseja uma bolacha? A senhora acenou com a cabeça que sim. A rapariga colocou a bolacha em cima da mesa e foi embora. A senhora quando viu o que se tratava achou tão bonito, embrulhou a bolacha no guardanapo, colocou no bolso e levou para o seu neto. Quando chegou a casa disse: -José tenho aqui algo para ti! O menino ao desembrulhar o doce, os seus olhos brilharam mas passado pouquíssimo tempo ficou imensamente triste. Sua avó perguntou: -Não gostaste? Achei tão bonita! -É muito bonita avó mas… -Mas o quê? -Preferia que ao invés de te darem bengalas te dessem novamente capacidade para andar. As lágrimas, quase caiam dos olhos de sua avó, que já há muitos anos só andava com o auxílio de muletas. -Meu querido menino!

Sonhos de Natal da Pedra

O frade andava de terra em terra a pedir e certo dia bateu à porta de uns lavradores na véspera de Natal que não lhe quiseram dar nada. -Bem, sendo assim vou fazer um caldo com esta pedra e para sobremesa, dado que e uma noite especial, vou fazer sonhos de Natal sem farinha. O casal de lavradores já tinha ouvido a história deste frade que fazia um caldo com a pedra mas sonhos sem farinha, estavam curiosos. -Já ouvimos falar do teu caldo da pedra mas sonhos de Natal sem farinha? Não acredito! – Exclamou logo a senhora, como dona das artes culinárias lá de casa! -Minha cara senhora! Claro que é possível! Eu explico-lhe se me oferecer um pouco do seu caldinho com um casqueiro, pode ser daqueles que estão ali no saco! -Ah, esses são para dar na saída da igreja aos pedintes após a missa do galo! -Obrigada! Pode ser! A mulher do lavrador encaminhou o frade para a cozinha e deu-lhe uma malga de caldo com o casqueiro duro que lá tinha. O frade sorveu o caldo mas deixou o casqu

As decorações de Natal de Peter Pan

Na casa de João, Miguel e Wendy preparava-se o Natal. O que mais gostavam era a decoração da árvore. Era uma tarefa realizada em família. Estavam todos na sala nessa noite e nunca mais iam para o quarto. Peter Pan tinha entrado pela janela e aguardava os seus amigos para mais uma viagem à terra do Nunca. Intrigado resolveu espreitar pela janela da sala e ver o que se passava. Viu que seus amigos estavam tão felizes que, sentiu um bocadinho de inveja. Queria ir lutar contra o Capitão Gancho nessa noite. Contudo os seus amigos estavam tão entusiasmados que ficaram cansadíssimos com a animação. Adormeceram todos no sofá em frente à árvore de Natal. Seus pais levaram-nos ao colo para a cama para dormirem. Aborrecido, Peter Pan, consumido pela inveja, entrou na sala da família Darling e ficou a olhar para a árvore de Natal intrigado. Na terra do Nunca havia coisas muito mais interessantes que aquela árvore. O que era aquele brilho das luzes comparado com o brilho da Sininho, por exem

A ceia de Natal romântica da Carochinha e do João Ratão

Estavam os dois muito felizes pois era o primeiro ano em que passavam o Natal juntos. A Carochinha tinha decorado a sua casa e João Ratão a janela aonde conhecera a sua amada. Faltava agora decidir o que fazer para sobremesa da Ceia de Natal. -Estou a pensar em fazer uns sonhos de pulgões das couves! O que achas amor? – Perguntava a Carochinha. -Blgh, que nojo? Não podem ser uns de queijo da Serra da Estrela? -Ohh amor! Achas que eu, Carochinha bela e esbelta vou comer queijo? E a minha linha? Era a primeira vez que os dois desacordavam nalguma coisa. -Mas Carochinha linda! Pulgões? Não consigo come-los! Até acho que eles dão um ar fofinho às folhas de couve! Tanto a Carochinha como João Ratão não sabiam o que fazer. Alguém tinha que ceder! -Querida! Faz lá os pastéis que tu tanto gostas! -Não amor! Eu faço os de queijo! Não quero que passes o nosso primeiro Natal sem uma das tuas guloseimas preferidas. -Faz os de pulgões! -Não! Faz os de queijo! -Pulgões! -Que

Humpty Dumpty salva Natal

Humpty Dumpty estava sentado no muro quando apareceu um duende atarefado e gritar: -Rodolfo, Rodolfo, volta que o Pai Natal precisa de ti! Rodolfo! Humpty Dumpty desconfiado pergunta: -Quem és tu e o Rodolfo? Algum viajante de outro reino? -Sim! Somos de um reino a Norte, do Gelo. -E esse teu amigo que procuras? Porque fugiu ao Pai? -Não fugiu do Pai dele ou melhor fugiu do Pai do Natal de todos! Humpty Dumpty abanou as suas perninhas e coçou a sua casca de confuso. -Não entendi nada! -Eu explico! No meu reino existe um senhor chamado Pai Natal que, uma vez por ano entra num trenó de renas mágico e distribui prendas por todas as crianças. -Ahh a sério? Bem, se fosse aqui a Rainha de Copas já lhe tinha mandado cortar a cabeça! -Pois, eu nem deveria estar aqui e muito menos o Rodolfo. -E quem é esse Rodolfo? -Oh é uma das renas! E ela veio para aqui. -Veio como? -Oh, ela é muito vaidosa, sabes! Encontrou um espelho que o Pai Natal tinha feito para uma das

Pinóquio e a sua árvore de Natal de farpas

Pinóquio perguntou a seu pai Gepeto, enquanto observava as pessoas pela janela da oficina aonde tinha sido criado: -Pai, porque é que as pessoas estão a enfeitar as casas e andam de um lado para o outro com sacos cheios? -Porque se aproxima o Natal. -Hum e o que é? -É a altura do ano aonde os humanos comemoram o nascimento de Jesus e como tal decoram as suas casas e oferecem presentes uns aos outros como os Reis ofereceram ao menino. Acho que já te tinha contado essa história. -Ah, a da estrela e de Belém? -Sim essa! -Também quero decorar a nossa casa pai! Gepeto já não festejava há muitos anos o Natal mas, este ano como tinha um filho de facto, fazia sentido mas não tinha muito jeito. -Queres uma árvore de Natal é? -Sim! O velhote pensou que esse ano não tinha sido assim tão avantajado financeiramente para se dar ao luxo de comprar um pinheiro e ainda por cima tão perto do Natal, cujo preço estaria empolado de certeza. Nessa noite teve dificuldades em adormece

A ceia de Natal dos três porquinhos e o lobo mau

Era o primeiro Natal que os três porquinhos passavam na sua nova casa feita de tijolo. Era muito mais quente que as anteriores e sentiam-se seguros lá dentro. Decoraram a sua árvore de Natal e este ano pela primeira vez, a sua chaminé que os mantinha mais quentes ainda. Na véspera de Natal a agitação era grande para preparar a ceia. Estavam muito felizes porque pela primeira vez anteviam uma consoada em paz longe do perigo do lobo mau. -Este ano está tudo tão calmo que até o trabalho de preparação da ceia é diferente!- comentava o mais novo dos porquinhos. -É verdade! Nos anos anteriores embora as tarefas fossem semelhantes eram feitas com receio que o lobo mau aparecesse- referiu o porquinho do meio. -Hum! Vocês deveriam estar contentes! -Sim, estamos! As horas passavam e já estava a anoitecer. Estava tudo preparado. A mesa posta e a ceia ao lume. Os três porquinhos olharam todos uns para os outros, sentados à frente da lareira e apesar da paz sentiam falta de algo.