Diário de um Anjo

A sondagem da semana finda demonstra que apesar de tudo, os portugueses, ainda acreditam nos sonhos e por eles lutam, mesmo aqueles que tiveram quando eram crianças. Estou orgulhosa! Espero que continuem a lutar apesar de tudo. Tenham esses desejos nascido quando ainda pouco sabiamos da vida ou tenham aparecido ontem a noite enquanto estavam no sofá:-) O que importa é não desistir e SONHAR . OBRIGADO A TODOS PELA PARTICIPAÇÃO!

Foto: http://www.coliseulisboa.com/ A simplicidade das crianças deixa-me realmente preenchida. Elas ensinam-nos ou talvez fazem-nos recordar princípios básicos da vida que ficaram perdidos ou arrumados numa gaveta algures no nosso pensamento. Vou-vos dar dois exemplos, reais, que tive a oportunidade de viver e que me fizeram reflectir no seu significado. Conheço um menino que mora no meu prédio, no R/C, que costuma estar à janela, quase todos os dias quando regresso do trabalho. O cansaço, na maioria das vezes, leva-me a vir sempre de óculos de sol. Pois, o menino, quando lhe digo olá, responde-me sempre: "Tira" e aponta para os meus olhos. O certo é que os tiro logo. Creio que ele, na sua inocência, prefere ver o meu olhar e eu no meu pensamento deixo de o querer esconder. Tenho encarado essa rotina sempre como uma lição de optimismo . A segunda história ocorreu esta semana no trabalho. Uma colega minha levou a filha. A mãe avisou-a para não ir para um determinado sitio do

Pintando no espaço, com a ponta da mão, expressando o traço, do meu coração. Pintando na tela, com a imagem da visão, cruzando as cores, do trilho do chão. Pintando na vida, com a arte da coragem, formando a viagem, da esperança partida.

Foto: superflygallery.com Ouço algumas mulheres a queixarem-se da diminuição do dito cavalheirismo. No entanto, deixo aqui uma reflexão para estas senhoras: Não acham que essa de "Ladies, first" não é uma desculpa inventada pelos homens para nos enviarem para o "desconhecido" primeiro? Quiça, uma prova que têm pouca coragem e para tal, criaram esta "regra do cavalheirismo" para a encobrirem. Nunca vos aconteceu (falando agora para as leitoras), vocês estarem quase a entrar num sitio que, por algum motivo, o que está do outro lado vos poderá incomodar , mas têm que o fazer. Entretanto, os vossos acompanhantes exclamam: "Senhoras, primeiro!". Ah pois, este gesto de aparente delicadeza deixa-nos sem resposta e leva-nos a um sorriso. Creio que é mesmo ingenuidade nossa, não acham? Não entendam este texto como totalmente contra o hábito ou rito cavalheiresco, mas apenas não concordo com aqueles senhores que o usam para esconder a sua falta de cor

Tenho a honra de apresentar o novo espaço no Diário, de sondagem de opinião ou reflexão semanal ,aqui do lado direito. Esta semana vamos começar pelo o ínicio mais importante, o da vida!;-)

O mais puro sentimento, apaga-nos a voz, prende-nos os dedos, apaga-nos o pensamento. Pensar, qual a sua importância? Quando um simples toque, uma única palavra, em tudo nos alimenta.

Foto in : http://www.kboing.com.br/ Acreditam em coincidências? Pois, eu descobri à poucos dias quando foi, de facto, a minha primeira lição de gestão. Deve ter sido por volta dos 5 anos. Quem diria que, anos mais tarde viria a enveredar pela profissão. O meu avô materno contava-me a seguinte história: "Era uma vez, uma lebre e um sapo que, um dia, resolveram apostar em quem iria chegar primeiro a uma festa. O caminho ainda era longo. A lebre começou logo a pensar: Esta corrida está ganha! O sapito, por sua vez, pensou: Bem, eu sozinho não vou conseguir ganhar esta corrida, sou tão pequeno. No entanto, tive uma ideia! Vou falar com uns primos meus nas terras vizinhas para correrem comigo. Assim, cada um faz uma parte do percurso. A corrida começou. A lebre, correu, correu e deu o seu melhor. Quando chegou à meta, o sapo já lá estava, ou melhor, o primo do sapo, mas como eles são todos iguais, a lebre não sabia a diferença". Moral da História: Tu sozinho podes não conseguir

Rodar os ponteiros do relógio, girar a curva do tempo, olhar para trás, parar num momento. Questionar os caminhos, as ruas de outras decisões, as estradas de outras opções, as setas de outros sentidos. Não! Esperar outros ventos, apanhar outros rumos , noutro cruzeiro embarcar, outra boleia aguardar...

Pronto, não sai Sábado a noite. Estava exausta e fiquei por casa a ver a Novela da noite...hehehe Belo programa;-) Vá lá, deu para ouvir uma frase, muito verdadeira, vinda do outro lado do Atlântico: "Nunca se perde um amigo, porque se se perde é porque nunca o foi!"

Dori- Lembras-te do que o Scolari fez pela Selecção Nacional? "Tuga"- Sim, andou aos murros no último jogo....

Sentir por uns momentos, nos meus pensamentos, que a vida te podia fugir, sem eu poder agir. Olhar nos teus olhos, cansados de lutar, os meus procurar, força para continuar. Se o meu amor, te dá fôlego, se o meu olhar respirar, agarra a minha mão, mãe e vamos lutar!

Sou f eio por fora mas apetitoso por dentro!!! hehehehe;-)

Digamos que é um novo nicho do hobbie a ser alvo de investigação e desenvolvimento:-) hehehe

Lisboa, anoitecida, pintada de luz, no Tejo adormecida. Lisboa, criança, num berço deitada, embalada de esperança. Lisboa, menina, nos sonhos aconchegada, no repouso da vida.

Desafio aceite Joaninha, de http://umabrincadeira.blogspot.com/ ;-) Vamos lá então, falar dos tempos pré-históricos, tendo em conta, aquilo o que a minha memória de "peixa" me deixou ficar:-) 7 brinquedos que nunca tive: -Uma barbie, os meus pais consideravam a boneca caríssima e eu tive uma chinesa magricela com cabelo castanho curto; -Uns patins, não valia a pena, porque andei nuns emprestados e esfolei-me toda a fazer a espargata ;-); - Um "careca", porque eu já tinha um espanhol, louro, com cabelo e que dizia mamã e papá em Castelhano hehehe; -Um mano ou uma mana mais novos para brincar; - Ops a memória de “peixa" (apenas alguns segundos) não me permitiu armazenar mais nada...sorry..joaninha. 7 lembranças vergonhosas da infância: -andar o tempo todo debaixo de uma mesa a comer doces na primeira festa de aniversário que fui; -ir para a escola com uma saia às bolinhas, com uma camisa às riscas e uns ténis às flores...Jesus, Mãe, onde estavas com a cabeça!!!

Sei que estou feliz quando nos momentos a sós, consigo ter a companhia da minha criatividade !