"Pedra da paciência"

Uma das personagens do livro de Pearl S. Buck, "Histórias Maravilhosas do Oriente", que ocupa um lugar priveligiado na minha mesa de cabeceira, pede ao rei como prenda um "Pedra da Paciência" e um "Punhal da Paciência".
A pedra solicitada aumenta de tamanho e geme quando ela lhe conta as amarguras da sua vida. Segundo o conto, quando a pedra rebentar, à personagem, só lhe restará o punhal, espetado no peito. Na história, alguém a impede a tempo, porque a pedra chegou a explodir.

Fazendo uma analogia, todos nós temos uma "Pedra da Paciência", dentro de nós. Também cresce e um dia também rebentará. E depois? Depois, só restará o pó.
Não penso que valha a pena ir pelo punhal, porque a vida é o bem mais precioso que temos.

Contudo, creio que depois da poeira precisamos de encontrar uma "fonte de esperança" para nos humedecer a garganta e regar a alma.

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