Contrato por tempo indeterminado- Perigo de Extinção

As empresas em Portugal, antes da crise que o Mundo atravessa, possuíam uma cultura de segurança e de certeza, “quiçá” oriunda do 25 de Abril e do socialismo.

A crise obrigou-as a fazerem sacrifícios para sobreviver, com impactos no "elo mais fraco", o pessoal, rescindindo alguns dos contratos por tempo indeterminado. As contratações continuaram a ser realizadas mas apenas com contratos a termo, renováveis pelo período estipulado na Lei.

Esta situação de precariedade laboral mudará após a crise? Reservo uma opinião mais pessimista e economicista do facto: Se as empresas conseguiram manter-se com mudanças de pessoal frequentes sem o encargo de ficar permanentemente com um "activo" acomodado, porquê mudar? Podem manter apenas alguns trabalhadores altamente qualificados que servirão de "formadores" aos que entram e saem. Este "núcleo duro" será o que lhes dará vantagem face aos concorrentes, todos os outros terão que se sujeitar às condições impostas.

A visão das empresas face aos quadros efectivos é a de que os seus elementos, na sua maioria, com o tempo, acabam por cair no comodismo e livrar-se deles dá imenso trabalho. Se estes fizerem parte do "núcleo duro" ficam senão na próxima oportunidade serão dispensados.

A nós, os trabalhadores, resta-nos habituar-nos a viver na insegurança, muito diferente da que nos foi transmitida pela educação dada pelos nossos pais.

Comentários

Anónimo disse…
oi gente tudo me add ai ?

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