Com muito orgulho

Povo de coração ardente,
Vezes sem conta atacado,
De lado olhado,
O que te faz levantar?
Olhos castanhos e alma quente.

Jogo de cintura alado,
Sem cavalo, nem nau,
As tempestades são fado,
E a luta, sempre, com mãos, lágrimas e até um pau.

Povo português, de todos freguês,
Por todos magoado, a todos subjugado,
Interesse em bolsos colocado,
E tu freguês, paga sempre, belo português.

Não, não somos incultos,
Não somos preguiçosos,
Somos lutadores ambiciosos,
De resistências a insultos.

Não temos só praia,
Nem mulheres de buço,
Nem homens de gorro,
Temos homens feios, mulheres bonitas,
Senhoras simples e homens belos,
Como tu e tu e aquele ali em qualquer espaço.

Não somos menos nem mais que louros, ruivos, morenos, falando noutra língua ou mesmo na nossa de outra forma.
Somos portugueses, fregueses da nossa própria sina sobreviventes da nossa própria coragem.




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